De 15 a 18 de Julho de 2010 na realização da 10ª FECIR – Feira Ecológica Cultural Indígena e Rural, a Escola elaborou um banner para apresentação do do Tema de sua responsabilidade: “Inclusão Escolar”.
São fotos tiradas em nossa escola e cedidas por outras do município. Nem todas as fotos foram para o banner devido ao espaço.
Abaixo estão todas referentes a Inclusão Escolar.
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“PROJETO CAMINHANDO PARA INCLUSÃO NA ESCOLA”
MIRANDA-MS
2010
IDENTIFICAÇÃO
Escola
Municipal Urbana 15 de Outubro
DIREÇÃO
Benedita Aparecida Acosta
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - SUPERVISÃO
Eliete Bernardino da Silva Oliveira
Deusmar Gomes Correa Gonçalves
ELABORAÇÃO DO PROJETO
Eliete Bernardino da Silva Oliveira
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
ü Equipe escolar
Colaboradores do Projeto:
ü SEMEC – Secretaria Municipal de Educação e Cultura
PÚBLICO ALVO
ü Comunidade em geral
DURAÇÃO
ü 01 Mês
JUSTIFICATIVA
Falar de inclusão é falar de um propósito muito abrangente, uma jornada longa que tem propiciado mudanças e adaptações de velhos hábitos para que o trabalho com as diferenças e a diversidade não seja uma desvantagem, mas um ganho na tentativa de se criar uma desvantagem, mas um ganho na tentativa de se criar uma sociedade mais solidária, mais igualitária com oportunidades para todos, que é a grande proposta de inclusão. Sabendo que o movimento pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos aprendendo e participando sem discriminação é que elaboramos esse projeto, visando contribuir com a sociedade e sistemas de ensino fortalecendo as diretrizes e políticas educacionais que atendam aos princípios do direito à diferença da acessibilidade, da não discriminação e efetiva participação, possibilitando o desenvolvimento das capacidades de todos os alunos e a sua inclusão social.
OBJETIVO GERAL
ü Oferecer à comunidade escolar oportunidade de conhecer o trabalho da Inclusão na escola e subsídios para os professores que tenham pouco conhecimento sobre o assunto.
ü Contribuir com a Sociedade e sistemas de ensino, oferecendo oportunidade de conhecer o trabalho da Inclusão na escola e as possibilidades educacionais de mudanças e adaptações de velhos hábitos para se criar uma sociedade mais igualitária, com oportunidade para todos.
ü Oferecer à comunidade escolar, oportunidades de conhecer e possibilidade de mudar velhos hábitos para se criar uma sociedade mais igualitária através do trabalho da inclusão na escola.
OBJETIVO ESPECÍFICO
ü Reconhecer as deficiências;
ü Conhecer o que está sendo proposto para inclusão;
ü Entender as necessidades que requerem a mudanças;
ü Proporcionar conhecimento que leve a reflexão;
METODOLOGIA
· Conversa informal com os alunos das séries finais sobre a inclusão;
· Pesquisa e entrevista com professores que trabalharam anteriormente com pessoas portadora de necessidade especial;
· Pesquisa na rede municipal sobre os alunos inclusos no ensino regular desde 2000 a 2010;
· Fotos da atualidade sobre a inclusão no município;
· Montagem do diagnóstico através de gráficos sobre a inclusão no município;
· Montagem de textos reflexíveis sobre a inclusão para exposição;
· Culminância do projeto que será no dia 15 a 18 de Julho de 2010, através de 03 painéis ou 02 banners, envolvendo: fotos, informação teórica sobre a educação inclusiva e informações sobre a deficiência que será de responsabilidade da APAE;
· Exposição dos recursos pedagógicos e tecnológicos usados na sala de aula e sala multifuncional;
RECURSOS
Financiáveis | Não Financiáveis |
· 03 cartuchos nº 21; · 03 cartuchos nº 22; · 04 Fitas PVC; · 04 Pincéis atômicos; · 10 metros de T N T; · 01 caixa de grampos Rocama; · 20 folhas de EVA; OU · 02 Banners de 1 metro por 1.20; Custando R$ 80,00 cada | · Computador; · Televisão; · Máquina fotográfica; · Jogos pedagógicos; · Painéis; · Data shwou; · Recursos humanos; |
AVALIAÇÃO
Através do interesse público em relação ao trabalho exposto;
CRONOGRAMA
31/05/10 a 02/06/10 | Elaboração do Projeto |
10/06/10 a 18/07/10 | Execução do Projeto |
15/07/10 a 18/07/10 | Culminância |
BIBLIOGRAFIA
Inclusão: Revista da Educação Especial/Secretaria de Educação Especial. V. 1, n. 1 (out. 2005) – Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2005.
GUEBERT, Mirian Célia Castellain. Inclusão: Uma realidade em discussão. 2. ed. rev./Ibpex, 2007.
PAULA, Ana Rita de. A hora é a vez da família em uma sociedade inclusiva/ COSTA, Carmem Martini – Reimpressão – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2007.
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INCLUSÃO ESCOLAR
Os Caminhos percorridos pelos alunos com necessidades educacionais especiais.
PARADIGMA DA EXCLUSÃO.
Ø NO SÉCULO XV ERAM ELIMINADOS, ESCONDIDOS OU TORTURADOS POR SEREM CONSIDERADOS A PERSONIFICAÇÃO DO MAL;
Ø NO SÉCULO XVI A XIX PERMANECIAM ISOLADOS, MAS ESTAVAM ABRIGADOS NAS IGREJAS, ALBERGUES, HOSPITAIS, CONVENTOS, ETC. AS DEFICIÊNCIAS ERAM CONSIDERADAS DOENÇAS.
PARADIGMA DA INTEGRAÇÃO.
Ø INSERÇÃO PURA E SIMPLES DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS EM CONTEXTO REGULAR;
Ø O ALUNO DEVE SE ADAPTAR A ESCOLA, E NÃO A ESCOLA AO ALUNO;
Ø INSERÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS EM AMBIENTES SEPARADOS (CLASSE ESPECIAL).
PARADIGMAS DA INCLUSÃO
Ø AÇÃO POLÍTICA, CULTURAL, SOCIAL E PEDAGÓGICA EM DEFESA DO DIREITO DE TODOS A UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE E DA ORGANIZAÇÃO DE UM SISTEMA EDUCACIONAL INCLUSIVO.
Ø ADOÇÃO DO DIREITO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS DE ACESSO E PERMANÊNCIA COM QUALIDADE NAS ESCOLAS DA REDE REGULAR DE ENSINO.
Ø CRÍTICA À INTEGRAÇÃO: MANUTENÇÃO DA EXCLUSÃO.
Ø A ESCOLA QUE ADAPTA AO ALUNO E NÃO O ALUNO A ESCOLA.
HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL, NO MUNICÍPIO MIRANDA-MS.
NO MUNICÍPIO DE MIRANDA-MS A EDUCAÇÃO ESPECIAL FOI IMPLANTADA EM 1982 ATRAVÉS DO ATENDIMENTO EM CLASSES ESPECIAIS NA ESCOLA ESTADUAL CAETANO PINTO PARA ATENDER ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (MENTAL) E EM 1991 NA ESCOLA ESTADUAL 15 DE OUTUBRO PARA DEFICIENTE AUDITIVO.
A PARTIR DE 28 DE JULHO DE 1993, ATRAVÉS DO DECRETO Nº 7.326 DE 28/07/93 A ESCOLA 15 DE OUTUBRO PASSOU A SER MUNICIPALIZADA. ATUALMENTE A ESCOLA ATENDE ALUNOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E AUDITIVA EM CLASSES REGULARES E SALA MULTIFUNCIONAL.
INCLUSÃO
O QUE É?
INTRODUÇÃO
A NOVA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PROPÕE UMA EDUCAÇÃO ESPECIAL COM ÊNFASE NA INCLUSÃO, DANDO MARGEM PARA QUE OS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS POSSAM ESCOLHER ENTRE, ESTUDAR NA ESCOLA REGULAR OU NAS INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS. A ESCOLA REGULAR NÃO DEVE RECUSAR A MATRÍCULA DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS EM HIPÓTESE NENHUMA. A INCLUSÃO DENTRO DO AMBIENTE EDUCACIONAL DEVE ESTAR ORIENTADA POR RELAÇÕES DE ACOLHIMENTO À DIVERSIDADE HUMANA, DE ACEITAÇÃO DAS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS, DE ESFORÇO COLETIVO, NA IGUALDADE DE OPORTUNIDADES. EM VISTA DISSO, É NECESSÁRIO QUE O PROFESSOR ESTEJA PREPARADO PARA RECEBER E ACOLHER A TODOS, GARANTINDO O ACESSO E PERMANÊNCIA DE TODOS OS ALUNOS NA ESCOLA. NESSE PONTO, É RELEVANTE FAZER AS ADAPTAÇÕES CURRICULARES DE PEQUENO PORTE, AÇÕES DE RESPONSABILIDADE EXCLUSIVA DO PROFESSOR EM PROMOVER A APRENDIZAGEM DE TODOS.
PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS
Ø A ESCOLA INCLUSIVA RECONHECE E VALORIZA A DIVERSIDADE.
Ø ESPAÇO DE EXERCÍCIO DE CIDADANIA.
Ø IDENTIDADE PESSOAL E SOCIAL.
Ø CONSTRUÇÃO DA IGUALDADE.
Ø ATENÇÃO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS.
Ø CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA ABERTA PARA TODOS, QUE RESPEITE E VALORIZE A DIVERSIDADE HUMANA.
Ø AÇÕES POLÍTICA, CULTURAL, SOCIAL E PEDAGÓGICA EM DEFESA DO DIREITO DE TODOS OS ALUNOS DE ESTAREM JUNTOS, APRENDENDO E PARTICIPANDO DO ENSINO REGULAR, SEM NENHUM TIPO DE DISCRIMINAÇÃO.
MEDIDAS DE ACESSIBILIDADES
Ø ARQUITETÔNICAS
Ø COMUNICACIONAIS
Ø INSTRUMENTAIS
Ø PEDAGÓGICAS
PARCERIAS X INCLUSÃO
Ø A ARTICULAÇÃO E A COOPERAÇÃO ENTRE SETORES DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E ASSISTÊNCIA É FUNDAMENTAL PARA EFETIVAÇÃO DA ESCOLA INCLUSIVA À MEDIDA EM QUE POTENCIALIZA A AÇÃO DE CADA UM DESTES SETORES.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
Ø INCLUI INSTRUMENTOS PARA ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS DA ESOLA REGULAT PARA QUE POSSAM ATENDER COM QUALIDADE AOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA.
Ø DISPONÍVEL EM TODOS OS NÍVEIS DE ENSINO (BÁSICO E FUNDAMENTAL).
Ø NÃO SUBSTITUIU A ESCOLA COMUM.
Ø COMPLEMENTO E NÃO SUBSTITUTIVO DA ESCOLARIZAÇÃO.
Ø PERPASSA TODAS AS ETAPAS E NÍVEIS DE ENSINO BÁSICO (INFANTIL, FUNDAMENTAL, MÉDIO) E SUPERIOR.
Ø DISPONIBILIZA UM CONJUNTO DE RECURSOS EDUCACIONAIS E DE ESTRATÉGIAS DE APOIO AOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA, PROPORCIONANDO ALTERNATIAS DE ATENDIMENTO.
Ø IDENTIFICA, ELABORA RECURSOS PEDAGÓGICOS E DE ACESSIBILIDADE QUE ELIMINE AS BARREIRAS PARA PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS, CONSIDERANDO AS SUAS NECESSIDADES ESPECÍFICAS.
Ø ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DIFERENCIAM-SE DAQUELAS REALIZADAS NA SALA DE AULA COMUM, NÃO SENDO SUBSTITUTIVAS À ESCOLARIZAÇÃO.
Ø ENSINO DE LINGUAGENS E CÓDIGOS ESPECÍFICOS DE COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO.
Ø AJUDAS TÉCNICAS E TECNOLOGIA ASSISTIVA.
Ø ARTICULADO COM A PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO COMUM.
TIPO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO ESCOLAR
Ø APOIO PEDAGÓGICO ESPECIALIZADO.
Ø ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR.
Ø CLASSE HOSPITALAR.
Ø ESTIMULAÇÃO PRECOCE.
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Ø SÃO ESPAÇOS DA ESCOLA ONDE SE REALIZA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS, POR MEIO DO DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM, CENTRADAS EM UM NOVO FAZER PEDAGÓGICO QUE FAVOREÇA A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS PELOS ALUNOS, SUBSIDIANDO-OS PARA QUE DESENVOLVAM O CURRÍCULO E PARTICIPEM DA VIDA ESCOLAR.
Ø UM ESPAÇO ORGANIZADO COM MATERIAL DIDÁTICO, PEDAGÓGICO, EQUIPAMENTO ÀS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS.
Ø ESSE ESPAÇO PODE SER UTILIZADO PARA ATENDIMENTO DAS DIVERSAS NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS.
postagem: Gilberto Walison